A pesquisa avança e cada vez mais dispomos de argumentação para criarmos políticas públicas que garantam uma melhor qualidade de vida, com alimentação mais saudável e exercícios físicos. Muito interessante o trabalho realizado pelo serviço de geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, relatado em matéria divulgada pelo Folha on line, que transcrevo abaixo:
Estudo conclui que perder peso ajuda a melhorar a memória
Juliane Silveira
De São Paulo
Além dos benefícios já conhecidos, perder peso também ajuda a melhorar a memória. É o que sugere um estudo realizado pelo serviço de geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Foram avaliados 22 idosos com idade média de 65 anos e com índice de massa corporal maior do que 30 -que já indica obesidade.
No início da pesquisa, eles realizaram testes específicos para avaliar diferentes domínios da memória, como uso das palavras, capacidade de seguir orientações para realizar tarefas e memória de curta duração (como lembrar-se de palavras e figuras vistas pouco tempo antes).
Durante seis meses, esses idosos tiveram acompanhamento nutricional e realizaram atividades físicas. Depois desse período, repetiram os testes de memória.
Aqueles que perderam mais peso (ao menos 5% do inicial) apresentaram melhoras mais significativas no resultado das provas.
A perda de massa gorda pode reduzir a resistência à insulina, quadro frequentemente associado à obesidade que leva ao diabetes.
"A resistência à insulina também pode atingir os neurônios. Sabe-se que esse hormônio é um facilitador do funcionamento das células cerebrais", explica o neurologista Ricardo Nitrini, da Faculdade de Medicina da USP.
Para a geriatra Nídia Horie, uma das pesquisadoras, outra explicação é a redução da resistência à ação da leptina que ocorre com a perda de peso. Obesos apresentam resistência a esse hormônio com frequência.
"A leptina, além de ajudar a regular o apetite, facilita processos no cérebro relacionados à memória e à aprendizagem", afirma Horie.
Estudo conclui que perder peso ajuda a melhorar a memória
Juliane Silveira
De São Paulo
Além dos benefícios já conhecidos, perder peso também ajuda a melhorar a memória. É o que sugere um estudo realizado pelo serviço de geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Foram avaliados 22 idosos com idade média de 65 anos e com índice de massa corporal maior do que 30 -que já indica obesidade.
No início da pesquisa, eles realizaram testes específicos para avaliar diferentes domínios da memória, como uso das palavras, capacidade de seguir orientações para realizar tarefas e memória de curta duração (como lembrar-se de palavras e figuras vistas pouco tempo antes).
Durante seis meses, esses idosos tiveram acompanhamento nutricional e realizaram atividades físicas. Depois desse período, repetiram os testes de memória.
Aqueles que perderam mais peso (ao menos 5% do inicial) apresentaram melhoras mais significativas no resultado das provas.
A perda de massa gorda pode reduzir a resistência à insulina, quadro frequentemente associado à obesidade que leva ao diabetes.
"A resistência à insulina também pode atingir os neurônios. Sabe-se que esse hormônio é um facilitador do funcionamento das células cerebrais", explica o neurologista Ricardo Nitrini, da Faculdade de Medicina da USP.
Para a geriatra Nídia Horie, uma das pesquisadoras, outra explicação é a redução da resistência à ação da leptina que ocorre com a perda de peso. Obesos apresentam resistência a esse hormônio com frequência.
"A leptina, além de ajudar a regular o apetite, facilita processos no cérebro relacionados à memória e à aprendizagem", afirma Horie.
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