SERGIPE NÃO TEM FEBRE AFTOSA: É DESTAQUE NO NORDESTE

Comemoro hoje mais uma vitória do meu Estado. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) suspendeu ontem, em Paris, o bloqueio contra a carne brasileira produzida para exportação. E Sergipe foi um dos estados considerados aptos para a venda externa de carne, por ter sido reconhecido como livre de febre aftosa. Mais do que merecido, porque na verdade Sergipe e Bahia são os únicos estados do Nordeste que não registram casos de febre aftosa em seus rebanhos já há alguns anos.
Mas, infelizmente, sofreram também as conseqüências do embargo, desde 30 de janeiro deste ano, quando a União Européia suspendeu toda importação de carne brasileira. Na ocasião, fiz um alerta, da tribuna do Senado, lembrando que a suspensão deveria nos servir de lição ou como experiência instrutiva, para que nos modernizássemos.
Há 13 anos meu Estado não tem casos de aftosa, “graças à dedicação e compromisso dos nossos profissionais, que levam a todos os rincões a mensagem da importância da vacinação”, como bem disse o governador Marcelo Deda, no último dia 09, quando lançou nova campanha de vacinação na fazenda Espinheiro, no município de Itabaiana.
Embora, pela pequena dimensão territorial de Sergipe, o rebanho tenha pouco mais de um milhão de cabeças, a pecuária é uma atividade muito importante para o Estado, especialmente na região do agreste. É a atividade que mais ocupa mão-de-obra e movimenta diversas cadeias produtivas, como de couro, laticínios e o próprio comércio de carne.

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