PETRÓLEO PODE REDIMIR DÍVIDA COM EDUCAÇÃO

Cada vez mais se solidificam meus argumentos constantes neste mandato, de que o Brasil tem que investir maciçamente na Educação, sob pena de em um futuro próximo não ter como continuar obtendo um bom desenvolvimento na área econômica, pois terá uma mão-de-obra incapaz de lidar com os avanços tecnológicos. Isto para abordar apenas um dos segmentos que dependem diretamente da educação de um povo.
A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje por todos os veículos de comunicação, mostra uma triste realidade do setor educacional brasileiro. Dois milhões de crianças, entre sete e 14 anos, freqüentam a escola mas continuam analfabetas. Um recado às autoridades para a necessidade urgente de melhor preparar professores, fazendo altos investimentos para seu aperfeiçoamento e melhor remuneração, e para tornar as salas de aula um lugar atrativo aos estudantes, especialmente no Nordeste, que concentra 52% dos analfabetos.
]As entrevistas que assisti com educadores renomados apontam todas para a necessidade de mais recursos financeiros, mas que de nada servirão se desacompanhados de um planejamento sólido dos rumos que a Educação deve tomar, para realmente conquistar alunos, mantê-los interessados e dar-lhes uma boa formação.
É certo que o analfabetismo vem caindo no Brasil, mas de uma forma muito lenta. Tanto é assim, que segundo o IBGE, em 2007, o país continua tendo um dos piores índices da América Latina. Com uma taxa de analfabetismo de 10%, o Brasil é o 15° em uma lista de 22 países latino-americanos. Somente os recursos orçamentários não serão suficientes para que possamos dar um grande salto na Educação e chegarmos aos níveis dos países de primeiro mundo.
Então eu espero que seja levada adiante (e com urgência) a promessa do presidente Lula, de aplicar grande parte dos recursos obtidos com o petróleo extraído das camadas de pré-sal. Eles serão de extrema importância para a elaboração de um sólido plano de preparação dos professores, de currículos escolares avançados, de infra-estrutura moderna das salas de aula, entre vários outros itens necessários para uma formação acadêmica sólida.

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