NOSSAS LUTAS EM PROL DOS TRABALHADORES

Em tempos de crise, quando a ambição desmesurada e a especulação financeira, em detrimento do trabalho produtivo, já se mostraram desastrosas para o mundo inteiro, o Dia do Trabalho, comemorado na última sexta-feira, teve uma conotação ainda mais peculiar.
Ontem fui a tribuna falar sobre este tema e prestar uma homenagem, não só aos trabalhadores do Brasil e do meu querido estado de Sergipe, mas a um colega que, em especial, tem labutado pelos direitos dos trabalhadores: o senador Paulo Paim.
Lembrei também que o Senado tem trabalhado com eficiência nesta área, aprovando vários projetos que favorecem aos trabalhadores. E devo aqui destacar aquela sessão histórica em que aprovamos projeto de Paim para a queda do fator previdenciário, que retira do trabalhador que se aposenta pelo menos 40% de sua remuneração.
Desde o governo Fernando Henrique, quando foi criado aquele fator, que tenho me posicionado contrário a ele. Considero-o um crime inominável, cometido contra pessoas que nas fábricas ou no comércio lutam no seu dia-a-dia pela manutenção de suas famílias, trabalham de sol a sol e querem garantir uma aposentadoria decente, digna, uma aposentadoria que pelo menos lhes dê certa tranqüilidade nos últimos dias de suas vidas.
O projeto que retira o tão injusto fator previdenciário agora está na Câmara, onde espero que todos os partidos, não só os que fazem oposição, mas aqueles que compõem a base do governo, caminhem na mesma direção e aprovem a matéria. Entendo que o governo do social, que lembra dos mais pobres com programas como o Bolsa Família e agora o Minha Casa, Minha Vida, vai render-se à evidência da necessidade da queda do fator previdenciário nas aposentadorias.
Como o colega Paulo Paim, que fiz questão de homenagear, sou aliado do presidente Lula, mas não me afasto de meu desiderato, de minhas origens, sempre identificando-me com os anseios mais legítimos da classe dos trabalhadores brasileiros.

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