MEIO AMBIENTE: REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO DEVE SER PRIORIDADE

Ontem fiz um pronunciamento sobre a necessidade de preservação ambiental, lembrando que em dezembro próximo ministros do Meio Ambiente de 189 países estarão reunidos em Copenhague, Dinamarca, na tentativa de um acordo para fixação dos índices máximos de emissão de carbono na atmosfera.
E aproveitei para cobrar, mais uma vez, a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de minha autoria, que prevê a criação de um fundo garantidor de recursos suficientes para a revitalização do Rio São Francisco, nos próximos 20 anos.
A PEC foi aprovada pelo Senado, por unanimidade, em 2003, e enviada em seguida para a Câmara, onde se encontra até hoje sem ter passado por votação no plenário, apesar de já estar na pauta. Quero crer que depois de seis anos a Câmara aprove essa proposta, como um gesto de solidariedade ao povo nordestino.
Baseado em dados da revista Capital, pude concluir que apesar de o Brasil ser o quarto país maior poluidor (o primeiro é a China), está avançando na preservação ambiental, depois de incentivar os biocombustíveis e reduzido o desmatamento na Amazônia. Nos últimos sete anos o desmatamento naquela região, que abrangia 27 mil km2, caiu para 12 mil km2.
Lembrei que países em desenvolvimento precisam de projetos de infra-estrutura que acabam gerando poluição no ar, mas disse ter convicção de que o Brasil saberá adotar medidas conciliadoras, que permitam seu crescimento paralelamente a políticas de preservação ambiental.
Ao adotar a cultura de combustíveis alternativos ao petróleo – especialmente o etanol extraído da cana-de-açúcar - o Brasil está dando um exemplo de conservação do meio ambiente e espero que tome a dianteira em lições para o mundo, continuando a crescendo economicamente, ao mesmo tempo em que se destaca no cuidado com o meio ambiente.
E espero, também, que países desenvolvidos como os EUA, Islândia, Japão, Nova Zelândia, Austrália e Rússia, entre outros, que são os que mais resistem à redução dos índices de emissão de carbono, repensem sua posição e também ajudem os países em desenvolvimento com financiamentos para projetos que aliem crescimento e preservação ambiental.

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