PESCA: ATIVIDADE IMPORTANTE QUE MERECE TODO APOIO

Na condição de líder do PSB no Senado cumprimentei hoje o novo presidente eleito da Confederação Nacional dos Pescadores, Abraão Lincoln, e garanti respaldo às causas dos pescadores. A principal reivindicação é reduzir o atraso tecnológico que separa as pescas fluvial e marítima. Entendo que apoiar atividades no interior do país, seja a agropecuária, seja a pesca, é da maior importância para o desenvolvimento igualitário do país.
O novo presidente da Confederação é nordestino e presidia a Colônia de Pescadores do Rio Grande do Norte. No Sul prevalece a pesca marítima, enquanto que no Norte e Nordeste é a fluvial. Os pescadores alegam que enquanto no Sul opera-se com a ajuda de sonar e radares, o Norte e Nordeste carecem dessas tecnologias e o pescador tem que contar somente com sua intuição.
Ao mesmo tempo em que pediram providências para acesso aos instrumentos tecnológicos que elevam o patamar da atividade pesqueira, os integrantes da Confederação anunciaram a criação de uma nova diretoria, que vai cuidar dos direitos das mulheres pescadoras e atuará em todo o país.
Destaquei que o governo do presidente Lula tem prestigiado a categoria, inclusive com a criação do Ministério da Pesca e com a edição das leis da Pesca e das Colônias de Pescadores e que poderemos ser um país mais justo e feliz quando todas as profissões forem respeitadas.
À breve reunião ocorrida hoje pela manhã nas instalações da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) estavam presentes representantes dos pescadores de vários estados da federação, inclusive o presidente da Federação Sergipana de Pescadores, Marcos Menezes.
Lembrei que, quando governador de Sergipe, acompanhei de perto a luta destes trabalhadores, que vivem às margens do Rio São Francisco, com as dificuldades advindas pela construção de hidrelétricas. Elas reduziram os alimentos dos peixes e, consequentemente, a piscosidade do rio, mas eles enfrentaram os problemas e continuam incentivando atividade tão relevante para manter o homem em seu habitat, evitando o êxodo rural e a inchação das grandes cidades que o expõe ao desemprego e à violência.

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