VENEZUELA NO MERCOSUL: PREVALECEU O BOM SENSO

O bom senso prevaleceu e os senadores, como eu, aprovaram hoje na Comissão de Relações Exteriores (CRE) o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul. Tenho convicção de que o Brasil não será influenciado pela política individualista e bolivariana de Hugo Chaves.

Ao  contrário, a entrada desse país em um agrupamento constituído de nações democráticas pode até fortalecer a democracia para o povo venezuelano, pois o governo de lá terá que se submeter às regras do bloco comercial, que respeitam os direitos humanos e a soberania popular.

A oposição baseu seus argumentos na rejeição que todos nós democratas temos às estratégias usadas por Hugo Chaves para se manter no poder. Mas a não concordância com esses métodos não poderia desmotivar a postura brasileira de acatar o país no bloco, sob pena de prejudicar o povo venezuelano, com o qual sempre se teve uma convivência amigável, e ao próprio Brasil, que é detentor de um grande superávit comercial em relação à Venezuela.

Penso ainda, que a atitude do Brasil levará outros países sul-americanos ainda indecisos quanto ao ingresso no bloco, a também aderirem e assim tornar o MERCOSUL cada vez mais forte. Fortalecido, esse bloco terá mais  autonomia junto ao comércio externo.

Também serão, no mínimo, minimizadas as imposições e reservas de mercado por parte dos países mais ricos, que prejudicam e atrasam a escalada dos países em desenvolvimento para a classe de países desenvolvidos..







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