Há algum tempo venho elaborando projetos de lei que se destinam a melhorar a qualidade de vida e a alimentação, especialmente das crianças, que ainda estão em formação e, portanto, passíveis de serem condicionadas a adquirirem hábitos alimentares mais saudáveis.
Tenho projetos tramitando no Senado, por exemplo, para reduzir o sal nos alimentos industrializados; para que as escolas dêem preferência a alimentos de produção regional, principalmente oriundos da agricultura familiar; que proíbem a venda de refrigerantes e industrializados nas cantinas escolares e de incentivo à agricultura orgânica, para que seus custos baixem e a população tenha acesso aos produtos orgânicos por preços módicos.
Por esta razão, fiquei especialmente interessado pelas declarações de uma educadora que acredita as escolas possam contribuir muito para que uma alimentação mais natural e de melhor qualidade seja apreciada e adotada pelos alunos. E as crianças, como todo mundo sabe, podem também influir muito nos hábitos alimentares do resto da família, criando um efeito cascata extremamente positivo.
Abaixo transcrevo matéria publicada hoje na Agência Brasil:
Amanda Glinski
Repórter da Agência Brasil
Mudança de hábito alimentar pode começar na escola, afirma coordenadora
Brasília - A mudança nos hábitos alimentares pode começar na escola, acredita a coordenadora do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Albaneide Peixinho. Pesquisa divulgada hoje (19) pelo Ministério da Saúde mostra que o sobrepeso aumentou na população brasileira, especialmente entre jovens.
Uma resolução editada este ano proíbe que as escolas públicas que recebem dinheiro do programa do Ministério da Educação (MEC) comprem refrigerantes, restringe alimentos enlatados e determina que precisam ser oferecidas pelo menos três porções de frutas ou hortaliças por semana.
“Você estimula a formação de hábitos saudáveis ainda nas escolas e consequentemente isso terá impacto na família. Especialmente nas crianças que estão em creches”, acredita Albaneide.
No caso das escolas, o MEC não pode determinar o cardápio, mas em alguns estados e municípios já existem leis que restringem os produtos alimentícios que podem ser vendidos nas cantinas escolares. Mas, segundo Albaneide, ainda são “pouquíssimas” as iniciativas desse tipo.
Para o nutricionista Rodrigo Horta, o papel dos pais na formação de hábitos alimentares também é importante. “Os pais devem dar o exemplo, sempre. Pais fisicamente ativos e com hábitos alimentares saudáveis possuem filhos nas mesmas condições. A criança não pode ter resistência a experimentar alimentos novos e os alimentos saudáveis devem fazer parte do cardápio da casa”, recomenda.
Edição: Lílian Beraldo
Tenho projetos tramitando no Senado, por exemplo, para reduzir o sal nos alimentos industrializados; para que as escolas dêem preferência a alimentos de produção regional, principalmente oriundos da agricultura familiar; que proíbem a venda de refrigerantes e industrializados nas cantinas escolares e de incentivo à agricultura orgânica, para que seus custos baixem e a população tenha acesso aos produtos orgânicos por preços módicos.
Por esta razão, fiquei especialmente interessado pelas declarações de uma educadora que acredita as escolas possam contribuir muito para que uma alimentação mais natural e de melhor qualidade seja apreciada e adotada pelos alunos. E as crianças, como todo mundo sabe, podem também influir muito nos hábitos alimentares do resto da família, criando um efeito cascata extremamente positivo.
Abaixo transcrevo matéria publicada hoje na Agência Brasil:
Amanda Glinski
Repórter da Agência Brasil
Mudança de hábito alimentar pode começar na escola, afirma coordenadora
Brasília - A mudança nos hábitos alimentares pode começar na escola, acredita a coordenadora do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Albaneide Peixinho. Pesquisa divulgada hoje (19) pelo Ministério da Saúde mostra que o sobrepeso aumentou na população brasileira, especialmente entre jovens.
Uma resolução editada este ano proíbe que as escolas públicas que recebem dinheiro do programa do Ministério da Educação (MEC) comprem refrigerantes, restringe alimentos enlatados e determina que precisam ser oferecidas pelo menos três porções de frutas ou hortaliças por semana.
“Você estimula a formação de hábitos saudáveis ainda nas escolas e consequentemente isso terá impacto na família. Especialmente nas crianças que estão em creches”, acredita Albaneide.
No caso das escolas, o MEC não pode determinar o cardápio, mas em alguns estados e municípios já existem leis que restringem os produtos alimentícios que podem ser vendidos nas cantinas escolares. Mas, segundo Albaneide, ainda são “pouquíssimas” as iniciativas desse tipo.
Para o nutricionista Rodrigo Horta, o papel dos pais na formação de hábitos alimentares também é importante. “Os pais devem dar o exemplo, sempre. Pais fisicamente ativos e com hábitos alimentares saudáveis possuem filhos nas mesmas condições. A criança não pode ter resistência a experimentar alimentos novos e os alimentos saudáveis devem fazer parte do cardápio da casa”, recomenda.
Edição: Lílian Beraldo
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