PRODUÇÃO DE ALIMENTOS DISPARA E DEVE SER CADA VEZ MAIS ESTIMULADA

Recebi hoje novas informações do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA),da Organização dos Estados Americanos (OEA), que reforçam meu posicionamento em prol de políticas públicas para o fortalecimento efetivo do setor agropecuário brasileiro. Políticas essas que, cada vez mais, propiciem a permanência do homem no campo e estimulem os pequenos produtores e a agricultura familiar.


De acordo com o IICA, o Brasil é hoje o segundo maior exportador de alimentos, atrás apenas dos EUA. Deve ser por temor de ser ultrapassado em pouco tempo, que aquele país nos impõe altas sobretaxas nas importações de nossos produtos e ainda nos acusam da prática de dumping nas nossas exportações de suco de laranja.


Em 2008, também de acordo com os dados do IICA, a agricultura brasileira gerou 27 milhões de empregos e um superávit comercial de US$ 60 bilhões. Sua produção corresponde a 24% do Produto Interno Bruto (PIB). Um setor desta magnitude, que promove tantos empregos,contribui para a redução da violência nas grandes cidades com a redução do êxodo rural e, ainda, gera tantos recursos para o país, não pode deixar de ser considerado prioridade por todos os governos.


Tenho dedicado especial atenção ao setor rural, elaborando projetos para facilitar o acesso ao crédito necessário à produção, de estímulo à agricultura familiar e orgânica, determinantes da maior utilização de alimentos regionais na merenda escolar, entre muitos outros. E destaco o Estatuto do Produtor Rural, onde reuni todas as nossas esparsas leis para o setor em um só compêndio, para que o homem do campo possa ficar consciente de todos os seus direitos e deveres na atividade.

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