SINAIS DE ALERTA DO AQUECIMENTO CLIMÁTICO


Os sinais de alerta do aquecimento climático estão se multiplicando. Veja no infográfico uma lista de dez fenômenos já observáveis e que devem se agravar nos próximos anos.




1) O DERRETIMENTO DAS GELEIRAS DO ÁRTICO - cobrem 15 milhões de km2, começou. Isso ameaça a sobrevivência das espécies, como os ursos polares. Menos os raios solares são refletidos pelo gelo e mais o seu calor é absorvido pela água, o que acelera o derretimento. Pela primeira vez em 2008, a passagem do Noroeste - ao longo da América - e a passagem do Nordeste - ao longo da Rússia- ficaram sem gelo durante algumas semanas durante o verão.

2) O DERRETIMENTO DAS CALOTAS POLARES - principalmente na Groenlândia e no continente antártico, contribui para o aumento do nível dos oceanos. A diminuição da calota antártica, antes limitada à parte ocidental deste continente, atinge agora as regiões costeiras de sua parte leste.

O derretimento completo das geleiras da Groenlândia elevaria o nível dos mares em 7 metros, a da calota antártica a mais de 70 metros.

3) O DERRETIMENTO DAS GELEIRAS DE ALTITUDE - principalmente as do Himalaia, ameaça o abastecimento de água em inúmeras regiões (norte da Índia, China). As geleiras dos Andes tropicais perderam entre 30% e 100% de sua superfície em 30 anos, a dos Pirineus podem todos desaparecer até 2050. 85% da calota polar que recobriam o Kilimandjaro em 1912 já haviam desaparecido em 2007.

4) A ELEVAÇÃO DO NÍVEL DOS MARES - é mais rápida que o previsto porque o derretimento das calotas polares não foi levado em conta no último relatório do IPCC. Os especialistas da ONU haviam então calculado que a alta atingiria de 18 a 59 centímetros até o fim do século. A elevação pode ultrapassar um metro, afirmam ainda os especialistas em clima. Estados insulares, como as Maldivas, serão engolidos. Regiões costeiras muito densamente povoadas (Bangladesh, Vietnã, Holanda) e inúmeras megalópoles estão ameaçadas.

5) OS RECIFES DE CORAIS - que abrigam um terço das espécies marinhas do planeta, além de meio bilhão de pessoas, e protegem as costas dos maremotos, estão ameaçados pela acidificação dos oceanos: uma leve queda do PH da água provoca também uma menor fixação do cálcio pelas conchas, que estão fragilizados.

6) OS FENÕMENOS METEOROLÓGICOS EXTREMOS - são mais numerosos que antes. Haverá, sem dúvida, nos próximos anos e décadas mais ondas de calor extremo, inundações e secas nas zonas áridas.

7) O DESMATAMENTO DAS FLORESTAS TROPICAIS -  em primeiro lugar da Amazônia, pode tirar sua capacidade de estocar carbono. Atualmente, a Amazônia recicla a cada ano 66 bilhões de toneladas de CO2, ou seja, quase três vezes o que liberam os combustíveis fósseis do mundo.

8) A DESERTIFICAÇÃO - se intensifica, principalmente no Sahel ou no norte da China. O lago Tchad perdeu 90% de sua superfície em 40 anos, passando de 25.000 km2 a 2.500 km2.

A seca de zonas úmidas já provocou um aumento de 20% do CO2 que libera na atmosfera, segundo a ONG Wetlands International. Os principais países emissores são Indonésia, Rússia e China.

A EMISSÃO DE METANO - contida nos solos antes gelados em permanência do Grande Norte e nos fundos marinhos (hidratos de metano) começou. O metano é um gás de efeito estufa 25 vezes mais forte que o CO2.

Para saber mais: http://ultimosegundo.ig.com.br/conferenciaclimatica/

Comentários

Unknown disse…
Senador gostaria de deixar este pequeno artigo como comentário em seu blog pois o senhor tem sempre se mostrado um dos maiores combatentes contra a corrupção.

A palavra corrupção deriva do latim “corruptus” que quer dizer quebrado em pedaços, apodrecido. Sua gigantesca abrangência acarreta o descrédito nas instituições públicas, corrói as entranhas das grandes e pequenas instituições e provoca o enfraquecimento dos valores morais. O avanço da corrupção contribui para o aumento da pobreza e causa impacto negativo nas relações comerciais.

O Dia Internacional contra a Corrupção, comemorado hoje dia 9 de dezembro, é uma referência à assinatura da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, que ocorreu na cidade mexicana de Mérida. Em 9 dezembro de 2003, mais de 111 países assinaram a Convenção, que entrou em vigor, internacionalmente, no dia 14 de dezembro de 2005.

No Brasil, O Congresso Nacional aprovou o texto em maio de 2005 e no dia 31 de janeiro de 2006 a Convenção foi promulgada, passando a vigorar no país com força de lei. A Convenção da ONU contra a Corrupção é o mais completo e abrangente instrumento internacional juridicamente vinculante (que obriga cumprimento). Prevê a cooperação para recuperar somas de dinheiro desviadas dos países (rastrear, bloquear e devolver bens) e prevê a criminalização do suborno, lavagem de dinheiro e outros atos criminosos, ligados à corrupção.

Os governos são responsáveis por realizar ações eficientes contra corrupção, e cabe aos países signatários implementar a Convenção: transformar a teoria em prática. A sociedade civil e o setor privado desempenham um papel importante ao apoiar os governos na implementação da Convenção, exigindo que a administração pública seja mais transparente e aberta a mecanismos de fiscalização e controle.


O UNODC coopera com países membros da ONU com consultoria jurídica para a implementação da Convenção e com projetos em ações preventivas, técnicas de auditoria de contas públicas, entre outros.