Ontem à noite na sessão do Senado, diversos foram os discursos da oposição contra a entrada da Venezuela no MERCOSUL e o isolamento de Hugo Chaves. Ao contrário, entendo que agregar sempre é mais sábio do que apartar. Então fiz um discurso pinçando fatos da história do mundo, que demonstram ser o isolamento uma estratégia pouco hábil.
O Brasil, a Argentina , o Uruguai, entre outros, são nações com democracias consolidadas, que não serão influenciadas por pensamentos, atos ou ditames do senhor Chaves.
Na Primeira Guerra Mundial os países vencedores isolaram a Alemanha e isto acabou provocando um caldo de cultura gerador de um líder malígno, uma figura monstrenga chamada Adolf Hitler, o que resultou no holocausto e em um total de mortes da ordem de 70 milhões de pessoas, como conseqüência da Segunda Guerra Mundial.
Repeti para os meus colegas da oposição, declarações do Prefeito da capital venezuelana, Caracas, que se opõe a Hugo Chaves, mas defende a entrada da Venezuela no MERCOSUL.
Em audiência pública realizada na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, no último dia 27 de novembro, o prefeito Antonio Ledezma avaliou que Chaves é muito mais perigoso isolado, do que integrado em um bloco comercial. E foi além: “para nós, da oposição, é melhor que Chaves esteja em todas”, disse Ledezma, avaliando que o convívio de Chaves com outros países democraticamente sólidos, contribuirá, isto sim, para o esvaecimento de seu poder.
É claro que aquela declaração de um líder oposicionista da Venezuela teve forte influência no meu voto a favor da agregação. E a história está aí para nos proporcionar ensinamentos, para confirmar a assertiva de Ledezma.
Além do exemplo da Alemanha, também lembrei Cuba, que isolada pelos EUA, acossada por ser um país pobre, exportador apenas de cana-de-açúcar, aliou-se à então União Soviética e contribuiu para detonar a chamada “guerra fria”, que quase destrói o planeta com uma guerra nuclear.
Quanto faltou para o mundo mergulhar numa guerra que poderia acabar com a humanidade, ativada por um simples país, que com o isolamento foi capaz de gerar uma crise internacional das mais graves?
Deixei claro que, em meu entendimento, Chaves jamais poderá interferir em nosso regime democrático, bem como no de outros países do MERCOSUL, apenas pelo ingresso do país que está ocasionalmente governando.
E deixei uma pergunta no ar para aqueles que se opõem: o que aconteceria se o Brasil, a Argentina, o Paraguai e os EUA (que apesar das agressões de Chaves continuam suas relações comerciais) isolassem a Venezuela, que tem no poder agora um líder populista e autoritário? Coisas imprevisíveis, tenho convicção.
Também lembrei que o acordo será com o país Venezuela, com o povo venezuelano, que em momento algum discriminou o Brasil, interferiu em sua forma de governo e, mesmo durante períodos de ditadura que tivemos, por mais de uma vez, sempre manteve relações diplomáticas, comerciais e amistosas com nosso país.
O Brasil, a Argentina , o Uruguai, entre outros, são nações com democracias consolidadas, que não serão influenciadas por pensamentos, atos ou ditames do senhor Chaves.
Na Primeira Guerra Mundial os países vencedores isolaram a Alemanha e isto acabou provocando um caldo de cultura gerador de um líder malígno, uma figura monstrenga chamada Adolf Hitler, o que resultou no holocausto e em um total de mortes da ordem de 70 milhões de pessoas, como conseqüência da Segunda Guerra Mundial.
Repeti para os meus colegas da oposição, declarações do Prefeito da capital venezuelana, Caracas, que se opõe a Hugo Chaves, mas defende a entrada da Venezuela no MERCOSUL.
Em audiência pública realizada na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, no último dia 27 de novembro, o prefeito Antonio Ledezma avaliou que Chaves é muito mais perigoso isolado, do que integrado em um bloco comercial. E foi além: “para nós, da oposição, é melhor que Chaves esteja em todas”, disse Ledezma, avaliando que o convívio de Chaves com outros países democraticamente sólidos, contribuirá, isto sim, para o esvaecimento de seu poder.
É claro que aquela declaração de um líder oposicionista da Venezuela teve forte influência no meu voto a favor da agregação. E a história está aí para nos proporcionar ensinamentos, para confirmar a assertiva de Ledezma.
Além do exemplo da Alemanha, também lembrei Cuba, que isolada pelos EUA, acossada por ser um país pobre, exportador apenas de cana-de-açúcar, aliou-se à então União Soviética e contribuiu para detonar a chamada “guerra fria”, que quase destrói o planeta com uma guerra nuclear.
Quanto faltou para o mundo mergulhar numa guerra que poderia acabar com a humanidade, ativada por um simples país, que com o isolamento foi capaz de gerar uma crise internacional das mais graves?
Deixei claro que, em meu entendimento, Chaves jamais poderá interferir em nosso regime democrático, bem como no de outros países do MERCOSUL, apenas pelo ingresso do país que está ocasionalmente governando.
E deixei uma pergunta no ar para aqueles que se opõem: o que aconteceria se o Brasil, a Argentina, o Paraguai e os EUA (que apesar das agressões de Chaves continuam suas relações comerciais) isolassem a Venezuela, que tem no poder agora um líder populista e autoritário? Coisas imprevisíveis, tenho convicção.
Também lembrei que o acordo será com o país Venezuela, com o povo venezuelano, que em momento algum discriminou o Brasil, interferiu em sua forma de governo e, mesmo durante períodos de ditadura que tivemos, por mais de uma vez, sempre manteve relações diplomáticas, comerciais e amistosas com nosso país.
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