A incidência de câncer tem aumentado no Brasil. E várias pesquisas têm revelado que o excesso de células de gordura no corpo pode aumentar a produção de elementos que engendram processos inflamatórios no corpo e contribuem para o desenvolvimento do câncer. Quanto mais células gordurosas no corpo, maior a probabilidade de câncer, em termos estatísticos, epidemiológicos.
"Além de provocar a doença, essas células facilitam a agressão de fatores cancerígenos ao organismo", explica o nutricionista Fábio Gomes, da área de Alimentação, Nutrição e Câncer do Inca. Para proteger o corpo, pesquisadores recomendam o consumo de meio quilo de frutas, verduras e legumes frescos por dia e a redução da ingestão de alimentos embutidos e com conservantes, como presunto e salame. E evitar hábitos como o de beber álcool.
Para evitar um quinto dos casos de câncer o segredo está na combinação de uma alimentação saudável com a prática frequente de atividades físicas; esta é a conclusão de uma pesquisa divulgada no último mês de fevereiro pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em parceria com o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF). Se considerarmos apenas os cânceres de boca, laringe e faringe a prevenção será ainda maior, alcançando quase 63% dos casos. São cálculos epidemiológicos que indiscutivelmente devem ser levados em conta e que também são referenciados pelos dados que apontam a relação entre câncer e obesidade.
O tumor que mais mata a mulher brasileira, por exemplo, o de mama, pode ter 28% dos seus casos reduzidos através de uma dieta equilibrada mais atividades com o corpo, além de procurar não engordar. Pesquisas com dados a respeito foram divulgadas: “Já é sabido que 90% das causas de câncer de mama são ambientais. Apenas a minoria tem como influência mais marcante a genética”, afirmou a mastologista Maira Callefi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
A vice-presidente da América Latina da American Cancer Society (ACS), Alessandra Dursitine, também ressaltou que “É óbvio que o consumo de álcool e tabaco e a alimentação inadequada têm influência na disseminação de câncer de mama.
O câncer de mama, pelas estimativas do Inca, deve fazer 49 mil novas vítimas ao longo de 2010, sendo que 12 mil delas não vão sobreviver. A taxa de mortalidade, de 24,4%, é quase dez pontos porcentuais acima do que a registrada nos Estados Unidos da América, que é de 15%. É a quinta causa de mortalidade na faixa-etária entre 10 e 49 anos. Prevenir ainda é a melhor alternativa.
Gilson Dantas
"Além de provocar a doença, essas células facilitam a agressão de fatores cancerígenos ao organismo", explica o nutricionista Fábio Gomes, da área de Alimentação, Nutrição e Câncer do Inca. Para proteger o corpo, pesquisadores recomendam o consumo de meio quilo de frutas, verduras e legumes frescos por dia e a redução da ingestão de alimentos embutidos e com conservantes, como presunto e salame. E evitar hábitos como o de beber álcool.
Para evitar um quinto dos casos de câncer o segredo está na combinação de uma alimentação saudável com a prática frequente de atividades físicas; esta é a conclusão de uma pesquisa divulgada no último mês de fevereiro pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em parceria com o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF). Se considerarmos apenas os cânceres de boca, laringe e faringe a prevenção será ainda maior, alcançando quase 63% dos casos. São cálculos epidemiológicos que indiscutivelmente devem ser levados em conta e que também são referenciados pelos dados que apontam a relação entre câncer e obesidade.
O tumor que mais mata a mulher brasileira, por exemplo, o de mama, pode ter 28% dos seus casos reduzidos através de uma dieta equilibrada mais atividades com o corpo, além de procurar não engordar. Pesquisas com dados a respeito foram divulgadas: “Já é sabido que 90% das causas de câncer de mama são ambientais. Apenas a minoria tem como influência mais marcante a genética”, afirmou a mastologista Maira Callefi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
A vice-presidente da América Latina da American Cancer Society (ACS), Alessandra Dursitine, também ressaltou que “É óbvio que o consumo de álcool e tabaco e a alimentação inadequada têm influência na disseminação de câncer de mama.
O câncer de mama, pelas estimativas do Inca, deve fazer 49 mil novas vítimas ao longo de 2010, sendo que 12 mil delas não vão sobreviver. A taxa de mortalidade, de 24,4%, é quase dez pontos porcentuais acima do que a registrada nos Estados Unidos da América, que é de 15%. É a quinta causa de mortalidade na faixa-etária entre 10 e 49 anos. Prevenir ainda é a melhor alternativa.
Gilson Dantas
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Silvinha Oliveira
Canindé de São Francisco - Sergipe
silviajornalista@hotmail.com