Hoje participei de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), destinada a fornecer subsídios para projeto do senador Marcelo Crivella, que institui o Plano Nacional de Abastecimento (PNA).
Quando um dos debatedores disse ser fundamental um bom fornecimento de água potável para garantir o êxito de um plano de produção de alimentos condizente com o crescimento populacional, não pude deixar de cobrar, mais uma vez, a aprovação da PEC 524/2002, de minha autoria e que prevê a criação de um fundo destinado a garantir recursos para a revitalização do Rio São Francisco nos próximos 20 anos.
O Senado aprovou essa PEC rapidamente, mas a Câmara a mantém sem votação há quase oito anos. Na pauta do plenário ela já se encontra há três anos, sem que seja submetida à aprovação final. Lembrei aos presentes, que ainda hoje existem cidades à beira do Rio São Francisco que não dispõem de água potável para sua população e para produzir os alimentos necessários. Recordei, também, que há cerca de três anos, quando o bispo Luiz Flávio Cappio fez greve de fome contra a transposição do São Francisco, o presidente Lula assegurou que criaria um fundo para garantir a revitalização do Véio Chico.
Com base nessa promessa e, aproveitando a presença de especialistas do governo na audiência, disse considerar ser fundamental que a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) dêem sua contribuição para aprovação deste fundo que, na minha PEC, prevê R$ 300 milhões, por ano, durante 20 anos, para as obras necessárias à recuperação do rio. Estou ciente de que o relator, deputado Fernando Ferro, já fez um substitutivo em acordo com o governo para a aprovação da matéria, faltando agora uma vontade política mais firme para que isto se concretize.
O Brasil tem que se preparar para produzir alimentos de qualidade e na quantidade suficiente para acompanhar seu crescimento populacional. E essa preparação inclui melhorar a qualidade, evitando o uso de agrotóxicos extremamente nocivos ao ser humano e ao ambiente. É preciso incentivar a agricultura orgânica. Além do mais, em dezembro do ano passado aprovamos a PEC da Alimentação, também de minha autoria, que inclui o acesso aos alimentos entre os direitos sociais da Constituição. Assim o acesso à alimentação a todos os cidadão passa a ser um dever de Estado. Então temos que cada vez mais nos preocuparmos com o aumento da quantidade e da qualidade de nossos alimentos.
Participaram da audiência na CRA, Antônio Félix Domingues, coordenador da Agência Nacional de Águas (ANA), o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rogério Colombini, e a coordenadora Geral da Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Ana Beatriz Pinto de Almeida Vasconcellos.
Quando um dos debatedores disse ser fundamental um bom fornecimento de água potável para garantir o êxito de um plano de produção de alimentos condizente com o crescimento populacional, não pude deixar de cobrar, mais uma vez, a aprovação da PEC 524/2002, de minha autoria e que prevê a criação de um fundo destinado a garantir recursos para a revitalização do Rio São Francisco nos próximos 20 anos.
O Senado aprovou essa PEC rapidamente, mas a Câmara a mantém sem votação há quase oito anos. Na pauta do plenário ela já se encontra há três anos, sem que seja submetida à aprovação final. Lembrei aos presentes, que ainda hoje existem cidades à beira do Rio São Francisco que não dispõem de água potável para sua população e para produzir os alimentos necessários. Recordei, também, que há cerca de três anos, quando o bispo Luiz Flávio Cappio fez greve de fome contra a transposição do São Francisco, o presidente Lula assegurou que criaria um fundo para garantir a revitalização do Véio Chico.
Com base nessa promessa e, aproveitando a presença de especialistas do governo na audiência, disse considerar ser fundamental que a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) dêem sua contribuição para aprovação deste fundo que, na minha PEC, prevê R$ 300 milhões, por ano, durante 20 anos, para as obras necessárias à recuperação do rio. Estou ciente de que o relator, deputado Fernando Ferro, já fez um substitutivo em acordo com o governo para a aprovação da matéria, faltando agora uma vontade política mais firme para que isto se concretize.
O Brasil tem que se preparar para produzir alimentos de qualidade e na quantidade suficiente para acompanhar seu crescimento populacional. E essa preparação inclui melhorar a qualidade, evitando o uso de agrotóxicos extremamente nocivos ao ser humano e ao ambiente. É preciso incentivar a agricultura orgânica. Além do mais, em dezembro do ano passado aprovamos a PEC da Alimentação, também de minha autoria, que inclui o acesso aos alimentos entre os direitos sociais da Constituição. Assim o acesso à alimentação a todos os cidadão passa a ser um dever de Estado. Então temos que cada vez mais nos preocuparmos com o aumento da quantidade e da qualidade de nossos alimentos.
Participaram da audiência na CRA, Antônio Félix Domingues, coordenador da Agência Nacional de Águas (ANA), o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rogério Colombini, e a coordenadora Geral da Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Ana Beatriz Pinto de Almeida Vasconcellos.
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