Antes de escolher seu produto na gôndola do supermercado ou na padaria tome a providência de checar o rótulo, verifique a embalagem, se certifique da presença ou até da quantidade de alguma das substâncias abaixo, todas elas incriminadas com doenças crônicas e potencialmente muito perigosas.
Em outras palavras, verifique quão saudável é o produto que você está comprando. Não leve para sua cozinha e nem para o seu prato gorduras trans e nem excesso de sal, açúcar, gorduras saturadas e aditivos químicos.
Alguns exemplos de vilões que podem aparecer na embalagem:
Gorduras trans: evite-as a todo custo; é mais perigosa que as gorduras saturadas e, de quebra reduz o bom colesterol (HDL). São gorduras hidrogenadas, praticamente sintéticas, e péssimas para o coração.
Gorduras saturadas: elevam as gorduras no sangue (colesterol, triglicérides).
Açúcar: além do problema da obesidade, o açúcar aumenta a taxa de triglicérides e favorece o desenvolvimento da síndrome metabólica (conhecida antes como síndrome X ou síndrome da civilização urbana, é, na verdade, um "pacote" de vários fatores de risco já conhecidos para diabetes e doenças cardíacas potencialmente letais: resistência à insulina, obesidade, gordura abdominal, hipertensão e níveis elevados de "mau" colesterol e triglicérides). O açúcar está mais presente nos alimentos industriais do que se pensa (ketchup, molho de tomate, por exemplo) e em grande quantidade.
Sal: aumenta a retenção de líquidos e por essa via ajuda a aumentar a pressão arterial, fator de risco para derrame e infarto. É outra substancia amplamente presente em alimentos industrializados.
Além dessas substâncias fique de olho nos aditivos químicos que embora menos conhecidos são cada vez mais utilizados à medida em que os alimentos estão sendo consumidos menos frescos e, portanto, menos saudáveis. Se não puder evitá-los completamente, pelo menos aumente amplamente o consumo de alimentos frescos e sem agrotóxicos.
Seria enfadonho listar aqui os aditivos químicos presentes nos alimentos industrializados, são centenas e centenas de substâncias químicas, a quase totalidade delas sendo substâncias estranhas ao nosso metabolismo e à nossa fisiologia (a exemplo de muitos dos conservantes, intensificadores de sabor, reguladores de acidez, antiumectantes, antiespumantes, agentes de volume, corantes, emulsificantes, antioxidantes, acidulantes e similares); na busca de maximizacao do lucro com menor custo de produção, as “alternativas” em termos de aditivos têm sido crescentemente perigosas para a nossa saúde, objetivando resultados, efeitos imediatos no mercado e na aparência. Merecem ser tema de outra nota oportunamente. De toda forma, cautela com eles.
Dr. Gilson Dantas, Brasília, 24/8/10
Em outras palavras, verifique quão saudável é o produto que você está comprando. Não leve para sua cozinha e nem para o seu prato gorduras trans e nem excesso de sal, açúcar, gorduras saturadas e aditivos químicos.
Alguns exemplos de vilões que podem aparecer na embalagem:
Gorduras trans: evite-as a todo custo; é mais perigosa que as gorduras saturadas e, de quebra reduz o bom colesterol (HDL). São gorduras hidrogenadas, praticamente sintéticas, e péssimas para o coração.
Gorduras saturadas: elevam as gorduras no sangue (colesterol, triglicérides).
Açúcar: além do problema da obesidade, o açúcar aumenta a taxa de triglicérides e favorece o desenvolvimento da síndrome metabólica (conhecida antes como síndrome X ou síndrome da civilização urbana, é, na verdade, um "pacote" de vários fatores de risco já conhecidos para diabetes e doenças cardíacas potencialmente letais: resistência à insulina, obesidade, gordura abdominal, hipertensão e níveis elevados de "mau" colesterol e triglicérides). O açúcar está mais presente nos alimentos industriais do que se pensa (ketchup, molho de tomate, por exemplo) e em grande quantidade.
Sal: aumenta a retenção de líquidos e por essa via ajuda a aumentar a pressão arterial, fator de risco para derrame e infarto. É outra substancia amplamente presente em alimentos industrializados.
Além dessas substâncias fique de olho nos aditivos químicos que embora menos conhecidos são cada vez mais utilizados à medida em que os alimentos estão sendo consumidos menos frescos e, portanto, menos saudáveis. Se não puder evitá-los completamente, pelo menos aumente amplamente o consumo de alimentos frescos e sem agrotóxicos.
Seria enfadonho listar aqui os aditivos químicos presentes nos alimentos industrializados, são centenas e centenas de substâncias químicas, a quase totalidade delas sendo substâncias estranhas ao nosso metabolismo e à nossa fisiologia (a exemplo de muitos dos conservantes, intensificadores de sabor, reguladores de acidez, antiumectantes, antiespumantes, agentes de volume, corantes, emulsificantes, antioxidantes, acidulantes e similares); na busca de maximizacao do lucro com menor custo de produção, as “alternativas” em termos de aditivos têm sido crescentemente perigosas para a nossa saúde, objetivando resultados, efeitos imediatos no mercado e na aparência. Merecem ser tema de outra nota oportunamente. De toda forma, cautela com eles.
Dr. Gilson Dantas, Brasília, 24/8/10
Comentários