BRASIL É EXEMPLO PARA O MUNDO DE POLÍTICAS SOCIAIS BEM-SUCEDIDAS

Como autor da PEC da Alimentação e de vários projetos de lei de combate à pobreza e que estimulam a agricultura familiar, fico feliz em saber que o Brasil está sendo exemplo, para o mundo todo, de políticas sociais bem-sucedidas. Representante da FAO, no Brasil, em entrevista à TV Senado, não poupou elogios. E o Jornal do Senado publicou matéria a respeito, que anexo abaixo:
  
ONU EXALTA AS POLÍTICAS DO BRASIL DE COMBATE À FOME

Representante da FAO diz, em entrevista à TV Senado, que o mundo acompanha trabalho com grande interesse, mas admite que resultados globais são fracos

O Brasil está sendo, para todo o mundo, “um laboratório de experiências positivas nas políticas de combate à fome, que vêm sendo acompanhadas com grande interesse por muitos países e organismos internacionais”. A opinião é do representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Hélder Muteia, em entrevista ao programa Agenda Econômica, da TV Senado.

  Na entrevista Muteia comentou os resultados da última pesquisa divulgada pela FAO, radiografando a situalção  da fome em todo o mundo. De acordo com o estudo, 925 milhões de pessoas passam fome, dois terços delas concentradas nos seguintes países: Bangladesh, China, Congo, Etiópia, Índia, Indonésia e Paquistão.

  Apesar desse número, houve um pequeno progresso, já que em 2009 a população de famintos era de 1,023 bilhão. De qualquer maneira, “é um número que continua sendo causa de vergonha para todos os países”, comentou.

   Segundo a pesquisa da FAO, os países em desenvolvimento concentram 98% da população faminta do mundo. Dos quase 1 bilhão de famintos, 578 milhões encontram-se na Ásia e no Pacífico; 239 milhões, na África subaariana: 53 milhões na América Latina e Caribe; 37 milhões, no Oriente Médio e na África do Norte; e 19 milhões, nos países desenvolvidos, a maioria imigrantes de países pobres.

   Muteia lamentou os parcos resultados obtidos na perseguição das metas do milênio, que pretendem reduzir o número de famintos no mundo de 20% para 10% da população mundial até 2015. Faltando somente cinco anos para o encerramento do prazo, o índice de pessoas com fome ainda se encontra em torno de 16%.

    Ao analisar o fraco desempenho mundial no combate à fome, o representante da FAO ressalta que o Brasil e a China têm de ser considerados como casos à parte, pelos notáveis progressos nos programas de combate à pobreza e de aumento da produção de alimentos na agricultura familiar.

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