O magnésio é essencial na formação do ATP (base da energia do nosso organismo) e é peça-chave em todo o metabolismo enzimático e mineral. É ele quem distribui o cálcio, o sódio e o potássio no nosso organismo.
Com o passar dos anos a pessoa necessita de mais magnésio (mais que os 350 mg/dia) e seu déficit pode agravar sintomas negativos do processo do envelhecimento. Uma pessoa com 70 anos pode absorver – por conta do processo de envelhecimento celular – apenas pouco mais da metade do que absorve aos 30 anos. E além disso, mesmo com uma eliminação menor de magnésio, o idoso terá mais carência que o jovem. E o magnésio é essencial para a boa saúde.
Já foi comprovado que a carência de magnésio no período em que o bebê está na barriga e na primeira infância pode levar à redução da duração de vida e trazer problemas crônicos ao longo da existência da pessoa.Quando se submete animais de laboratório a uma dieta pobre em magnésio (e rica em cálcio, fosfato, vitamina D, que alteram o equilíbrio do cálcio no organismo) observa-se, em pouco tempo, doenças cardíacas; estas são fruto de lesões no miocárdio e na rede vascular o que inclui necrose e extensas calcificações, o equivalente ao envelhecimento com arteriosclerose.
Quando se ofereceu magnésio – dieta rica em magnésio, seis vezes mais que o normal - àqueles mesmos animais, houve reversão das lesões. O miocárdio é especialmente sensível à carência de magnésio como já foi também observado em várias outras experiências com ratos.Para complicar, o consumo de magnésio no cotidiano das várias populações, costuma ser subnormal; estudos na própria Europa, mostram que grandes faixas da população não chegam a consumir muito mais que a metade da necessidade diária de magnésio.
No entanto há múltiplas fontes de magnésio possíveis. Dentre as frutas e hortaliças são ricas em magnésio: banana, abacate, grão de bico, beterraba, ervilha, mandioca (raiz), lentilhas, quiabo, batata com casca, uva passa, algas marinhas, couve. No caso dos grãos, dos cereais, é preciso lembrar que mais de 80% do magnésio se perde com o seu embranquecimento (remoção do gérmen e das camadas externas).
Aveia, arroz integral, farelo de arroz, gérmen de trigo, farinha de trigo integral são ricosem magnésio. As nozes, castanhas, amendoim, pistáche, sementes de abóbora, girassol e gergelim são muito ricas. Camarão, ostra idem. Avalie com seu médico ou sua nutricionista se sua alimentação pode estar pobre em magnésio, se você necessita de suplementação, e não deixe que a carência crônica se instale. O prejuízo, mais adiante, pode ser irreversível.
Com o passar dos anos a pessoa necessita de mais magnésio (mais que os 350 mg/dia) e seu déficit pode agravar sintomas negativos do processo do envelhecimento. Uma pessoa com 70 anos pode absorver – por conta do processo de envelhecimento celular – apenas pouco mais da metade do que absorve aos 30 anos. E além disso, mesmo com uma eliminação menor de magnésio, o idoso terá mais carência que o jovem. E o magnésio é essencial para a boa saúde.
Já foi comprovado que a carência de magnésio no período em que o bebê está na barriga e na primeira infância pode levar à redução da duração de vida e trazer problemas crônicos ao longo da existência da pessoa.Quando se submete animais de laboratório a uma dieta pobre em magnésio (e rica em cálcio, fosfato, vitamina D, que alteram o equilíbrio do cálcio no organismo) observa-se, em pouco tempo, doenças cardíacas; estas são fruto de lesões no miocárdio e na rede vascular o que inclui necrose e extensas calcificações, o equivalente ao envelhecimento com arteriosclerose.
Quando se ofereceu magnésio – dieta rica em magnésio, seis vezes mais que o normal - àqueles mesmos animais, houve reversão das lesões. O miocárdio é especialmente sensível à carência de magnésio como já foi também observado em várias outras experiências com ratos.Para complicar, o consumo de magnésio no cotidiano das várias populações, costuma ser subnormal; estudos na própria Europa, mostram que grandes faixas da população não chegam a consumir muito mais que a metade da necessidade diária de magnésio.
No entanto há múltiplas fontes de magnésio possíveis. Dentre as frutas e hortaliças são ricas em magnésio: banana, abacate, grão de bico, beterraba, ervilha, mandioca (raiz), lentilhas, quiabo, batata com casca, uva passa, algas marinhas, couve. No caso dos grãos, dos cereais, é preciso lembrar que mais de 80% do magnésio se perde com o seu embranquecimento (remoção do gérmen e das camadas externas).
Aveia, arroz integral, farelo de arroz, gérmen de trigo, farinha de trigo integral são ricos
Gilson Dantas
Médico, Brasília, DF
22/10/10
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