REGIONALIZAÇÃO DO ENEM PODE DEMOCRATIZAR AINDA MAIS O ENSINO

  Provas diferenciadas, em um ENEM regionalizado, seria uma forma de democratizar ainda mais esse instrumento do ensino, para melhor atender a realidade social do Brasil. Essa foi a sugestão que fiz hoje ao ministro da Educação, Fernando Haddad, durante audiência pública realizada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

  Diante da resposta do ministro de que a regionalização é possível tecnicamente, mas não de imediato, falei sobre uma alternativa, que seria a divisão em dois exames em duas partes do país. Essa  também seria uma forma de aperfeiçoamento, com possibilidade menor de falhas na execução do ENEM. Desta forma, ou com a regionalização, nada impediria que um estudante com nota alta no ENEM, que fizesse a prova em uma região, ocupasse vaga em outra.


Apesar de algumas falhas, considero o ENEM um instrumento de democracia muito forte, pois permite o acesso à universidade de estudantes de todas as classes sociais. É a democratização das oportunidades educacionais para todos e o vestibular, na prática, vem sendo substituído por as provas do ENEM, o que sem dúvida contribui para a melhora do ensino médio.


Com relação às falhas detectadas nas últimas provas, acredito que elas serão contornadas com a realização de uma novo exame para aqueles estudantes que foram prejudicados e que todos os aprovados terão garantido o seu direito de ingresso na universidade.

 Entendo que o fato de 4,6 milhões de estudantes terem feito provas para o preenchimento de 200 mil vagas é um reconhecimento explícito do valor do ENEM.
    

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