Hoje falei sobre a Campanha da Fraternidade, que tem como tema deste ano “Fraternidade e a Vida no Planeta”. Infelizmente tive que lamentar o fato de o Brasil ter sido o país que mais perdeu áreas de florestas entre 2000 e 2005, conforme estudo realizado pela Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Entendo que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ao lançar a campanha com esse tema e com o lema “a criação geme em dores de parto”, demonstra a preocupação da Igreja com o aquecimento global e as mudanças climáticas.
A Igreja Católica Apostólica Romana sempre se preocupou com questões relacionadas ao meio ambiente e a Campanha da Fraternidade já tratou disso em anos anteriores, produziu vários estudos e debates sobre o tema e tem dado importante colaboração para o aprofundamento dos estudos, pesquisas, análises e debates sobre esse assunto.
Mas, contribuir para defender, preservar e proteger as condições saudáveis de vida e do meio ambiente é responsabilidade de todos nós, cristãos e não-cristãos, homens e mulheres de voa vontade, pois precisamos deixar um legado saudável para nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos.
Espero que o objetivo da Campanha da Fraternidade, que é o da conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global, das mudanças climáticas e motivá-las a participar dos debates e ações que visam a enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta, seja coroado de êxito.
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