NOVAS USINAS NUCLEARES NO BRASIL: DEBATE DEVERÁ ESCLARECER SE SERÃO OPORTUNAS E SEGURAS

    
Hoje, na Comissão de Meio Ambiente (CMA), solidarizei-me com o povo do Japão, vítima de grande terremoto e um tsunami, que provocaram vazamento em suas usinas nucleares. E aproveitei a reunião para, junto com o senador Jorge Viana, apresentar requerimento à CMA, para que sejam convidados para uma audiência pública  sobre as quatro novas usinas nucleares que deverão ser instaladas no Brasil, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, e o diretor-presidente da Eletrobras Termonuclear S/A (Eletronuclear), Othon Luiz Pinheiro da Silva.

 No documento, argumentamos que o objetivo da audiência pública é o de esclarecer ao Senado e à sociedade brasileira questões sobre o programa nuclear brasileiro, em face dos desastres nucleares ocorridos recentemente no Japão, incluindo: sistemas de segurança das usinas nucleares já instaladas, planos de emergência em caso de acidentes, plano de expansão do programa nuclear com foco nos sistemas de segurança, prevenção de acidentes e armazenamento dos resíduos radioativos.

 Além das usinas nucleares de Angra I e II, no Rio de Janeiro, estão previstas a construção de mais quatro, inclusive uma no Nordeste do país, até o ano de 2030. De acordo com informações da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do Ministério de Ciência e Tecnologia, que fiscaliza a utilização da energia nuclear, as quatro novas usinas terão reatores de terceira geração, com sistema segurança passiva avançado (sem necessidade de intervenção humana) para evitar acidentes.

Precisamos debater o assunto com o ministro e com especialistas da área, obter o máximo de informações,  para que tenhamos uma posição sólida sobre se os projetos deverão ganhar continuidade ou não. Em caso de prevalecerem, são necessários muitos esclarecimentos, para que tenhamos todos segurança e tranqüilidade.  

Leia o discurso completo do senador neste endereço: http://twi.tt/doc/g18    


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