POR UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SAUDÁVEL E MELHOR QUALIDADE DE VIDA


Menos açúcares e gorduras “trans” nos alimentos industrializados, para reduzir os altos índices de doenças crônicas e cardiovasculares no Brasil, é o que desejo e, por essa razão, apresentei hoje à Mesa Diretora do Senado um projeto de lei para alterar o Decreto-Lei 986/1969, que institui normas básicas sobre alimentos.

Pela minha proposta, a autoridade sanitária fixará limites máximos dos teores daqueles aditivos nos alimentos processados.

 No Brasil, temos um óbito provocado por doença arterial coronariana a cada dois minutos e é preocupante o crescimento de diabetes e obesidade, notadamente nas crianças, o que nos aproxima da vergonhosa taxa norte-americana de 20% das crianças com menos de 10 anos de idade em estado de obesidade.

E, para combater o aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DNCT) é fundamental que sejam adotadas medidas preventivas contra fatores comportamentais de risco, como os relacionados à alimentação e ao sedentarismo.

 Entendo que meu projeto é bastante oportuno, porque o Brasil está implantando a Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com a criação, pelo Ministério da Saúde, do Programa Mais Saúde.

A estratégia da OMS contém uma série de orientações e linhas de ações destinadas às autoridades e outros setores da sociedade, com o objetivo de reduzir as taxas de mortalidade relacionadas à alimentação não saudável e ao sedentarismo. E no que se refere à alimentação, recomenda a restrição do consumo de gorduras totais, a substituição de gorduras saturadas, por insaturadas, a eliminação de ácidos graxos “trans” e restrição da ingestão de açúcares.

 A gordura vegetal hidrogenada, tipo margarina (“trans”) é sintética, não existe na natureza, sendo que o organismo humano acaba por acumulá-la nos vasos sanguíneos, gerando doenças crônicas, especialmente as coronarianas. 

Os produtos processados que mais a utilizam são: pipoca de microondas, bolachas e biscoitos, combos (kits) de “fast-food”, pastéis, macarrão instantâneo, doces e salgados industrializados, (que além de açúcar refinado possuem grande quantidade de gordura “trans”), enfim todos os alimentos que utilizem margarina.

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