Hoje tive o prazer de ver sair vitoriosa a proposta que tenho defendido na Comissão Especial de Reforma Política do Senado, da qual sou membro titular. Venceu a manutenção do voto proporcional, com lista fechada, batendo o majoritário por 9x7 votos.
Ao argumentar, mais uma vez, em favor do proporcional com lista fechada, insisti na conveniência da forma preordenada da lista, por considerar que, além de facilitar a escolha do eleitor, ela se coaduna melhor com o financiamento público de campanha, que irei defender na próxima reunião da comissão, marcada para terça-feira, dia cinco de abril.
A princípio até fui favorável à instituição do voto distrital misto, tendo inclusive feito uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) neste sentido. Porém esse instrumento, adotado por grandes democracias do mundo, adapta-se melhor ao sistema parlamentarista. No presidencialismo que vivemos, poderia provocar o bipartidarismo, quando nossa Constituição prega o pluripartidarismo.
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