Financiamentos, nos moldes dos concedidos aos participantes do programa “Minha Casa, Minha Vida”, também poderão ser utilizados para a compra de equipamentos sanitários que contribuam para a redução do consumo de água. Ontem à noite o plenário do Senado acatou a inclusão de emenda de minha autoria, quando da aprovação da MP 514, que trata daquele programa social do governo para aquisição de casa própria pelas populações mais pobres.
Acredito que, diante do conhecido risco de escassez de água doce no mundo, impõe-se a adoção de medidas de estímulo ao comedimento no seu consumo, por meio de aportes tecnológicos que ensejem a utilização de equipamentos sanitários mais condizentes com a preservação dos recursos hídricos.
Hoje em dia é de grande importância a aquisição de aparelhos que economizem água e energia. Muitas vezes esses equipamentos são bem simples, criados e produzidos pelas próprias comunidades, inclusive aquelas mais carentes do sertão nordestino, como por exemplo o programa do “repingo”, o do reaproveitamento de água usada e até o aproveitamento de água das chuvas.
A parceria do governo com o setor de construção civil, para a concretização do programa social de casa própria tem dado excelentes resultados, pois o setor está empenhado com entusiasmo no programa “Minha Casa, Minha Vida”. Então é oportuna a implantação desses métodos e aparelhos para economia de água, já no momento da edificação das casas. Vai reduzir custos e criar residências inteligentes sob o ponto de vista da sustentabilidade e da proteção ao meio ambiente. É importante que a população também contribua para a economia, mediante a adoção de comportamentos e tecnologias que evitem o desperdício, pois o uso racional da água perpassa a questão da simples redução do consumo.
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