Nossas políticas sociais são um exemplo que o mundo quer seguir. Como autor da PEC que incluiu o acesso à alimentação no capítulo dos direitos sociais da Constituição Federal, fico feliz de ver o reconhecimento que outros países desenvolvidos tem dos esforços do governo brasileiro e nossos, como legisladores, no sentido de proporcionar redistribuição de renda e combate à fome e à miséria extrema. Deu hoje na Agência Brasil:
Representantes da FAO discutem experiência brasileira de programas de distribuição de renda
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Representantes da FAO discutem experiência brasileira de programas de distribuição de renda
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A política brasileira de adoção de programas de transferência de renda, principalmente o Bolsa Família e o Brasil sem Miséria, será detalhada na sexta-feira (24), em Roma, na Itália. Representantes dos países que integram a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estarão reunidos no seminário denominado Cooperação Técnica Brasileira: Agricultura, Segurança Alimentar e Políticas Sociais.
Os programas brasileiros já servem de base para estudos e referência no Banco Mundial (Bird), que organiza um plano internacional para a próxima década. A finalidade do banco é renovar as estratégias de atuação nas áreas de proteção social e trabalho.
O recém-lançado Plano Brasil sem Miséria, sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), também chama a atenção das autoridades estrangeiras. O Brasil é o único país latino-americano cujos projetos sociais são tomados como referência para a execução de um plano mundial.
Além disso, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) vai trabalhar em parceria com o MDS e os institutos de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na análise dos indicadores sobre extrema pobreza elaborados pelo governo. A ideia é incentivar a cooperação econômica entre os 48 países-membros.
No esforço mundial de combate à fome, o Brasil autorizou hoje a doação de estoques públicos de alimentos aos países de língua portuguesa e outros 15 países: Bolívia, El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua, Zimbábue, Cuba, Autoridade Nacional Palestina, Sudão, Etiópia, República Centro Africana, Congo, Somália, Nigéria e Coreia do Norte.
Os países que receberão os alimentos foram atingidos por catástrofes naturais. A doa
ção do Brasil envolve 100 mil toneladas de milho, 500 mil toneladas de arroz, 100 mil toneladas de feijão, 10 mil toneladas de leite em pó e uma tonelada de sementes de hortaliças.
Edição: Talita Cavalcante
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