UMA HOMENAGEM ÀS MARGARIDAS E AO SEU TRABALHO NOS CAMPOS BRASILEIROS

 
   Ontem fui à tribuna prestar homenagem às camponesas brasileiras, em especial as que se reuniram na conhecida Marcha das Margaridas, realizada na última quarta-feira, quando trabalhadoras rurais de todo o país percorreram o Eixo Monumental de Brasília e apresentaram suas reivindicações às autoridades. 

     Fazendo um cumprimento em destaque para as camponesas do meu estado do Sergipe, defini a Marcha das Margaridas como uma estratégia política construída pelas mulheres trabalhadoras rurais para combater a fome, a pobreza, a violência sexista e construir um novo Brasil, com justiça, paz e igualdade de gênero.

    O movimento das camponesas é chamado de Marcha das Margaridas, em homenagem a Margarida Maria Alves, assassinada em agosto de 1983, na porta de sua casa, a mando dos latifundiários do Grupo Várzea, na cidade de Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande e se destacava por lutar em defesa da garantia dos direitos dos trabalhadores rurais assalariados.

     Como sei da enorme importância do trabalhador rural para o crescimento de nosso país, entre muitos outros projetos que beneficiam especialmente os pequenos produtores e a agricultura familiar, sou autor do projeto de lei 76/2010, que autoriza o Executivo a criar o Programa de Apoio aos Pequenos e Médios Produtores de Laranja e Citros e, também, do projeto de lei 258/2010, que institui a Política de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR).

    O PDBR é uma política, a ser implantada nos territórios rurais, que tem como propósito principal o desenvolvimento sustentável, com respeito ao ambiente  e à dignidade de seus habitantes, condições que constam da pauta de reivindicações das Margaridas.

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