Por iniciativa minha, Senado homenageia os 33 anos da Canção Nova

Por proposta minha, o Senado homenageou, nesta terça-feira (27), a comunidade católica Canção Nova por seus 33 anos de fundação, completados no dia 2 de fevereiro deste ano. A comunidade surgiu em Queluz (SP) e, em seguida, foi transferida para Cachoeira Paulista (SP). O que começou com um pequeno sítio e quatro casas é hoje uma ampla sede que presta serviços educativos, culturais, sociais e humanitários. A eficácia de sua rede de comunicação permite à Canção Nova ampliar o alcance de seu trabalho beneficente de auxílio e amparo a jovens do Brasil e do exterior.
Trata-se de trabalho de profundo alcance social que envolve, hoje, milhares de pessoas no Brasil e no exterior e que, sem descurar do seu sentido religioso, o transcende largamente. Dá conteúdo e concretude à expressão bem comum, que tão fielmente resume os propósitos e os ideais da doutrina cristã de amor ao próximo.
Composta por sacerdotes e leigos celibatários e casados, a comunidade dissemina a fé principalmente por meio da comunicação social, com uma rede de rádio e televisão com o mesmo nome. São seis geradoras, 517 retransmissoras de TV, com público estimado em 50 milhões de pessoas, 28 emissoras de rádio e uma editora própria.
Entre as atividades realizadas pela Canção Nova, destaco o Instituto Canção Nova, de ensino infantil ao ensino médio; a Casa do Bom Samaritano, serviço de reintegração social e profissional de migrantes e pessoas de baixa renda, com atendimento a 50 mil pessoas; o Posto Médico Padre Pio, de assistência médica e odontológica; o Projeto Geração Nova, para adolescentes de 12 a 18 anos, com oficinas e projetos de formação; e o Centro de Evangelização Dom Hipólito de Moraes, que realiza encontros periódicos com a presença de até 570 mil pessoas, com serviços de apoio e alimentação.
Chamei a atenção para a relevância da entidade, cuja comunidade expandiu seu trabalho de evangelização a países como Portugal, Itália, Israel, Estados Unidos e França e, no continente sul-americano, Paraguai, México, Honduras e Nicarágua, estando presente também em países da África e da Ásia.
Falaram, também, na sessão, os senadores Gim Argello (PTB-DF), Eduardo Suplicy (PT-SP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Aécio Neves (PSDB-MG), Valdir Raupp (PMDB-RO), Pedro Simon (PMDB-RS), Marinor Brito (PSOL-PA), Wilson Santiago (PMDB-PB), Cícero Lucena (PSDB-PB), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Magno Malta (PR-ES) e Jayme Campos (DEM-MT).
Em nome da Comunidade Canção Nova, o cofundador da entidade, Wellington Silva Jardim, agradeceu a homenagem prestada pelo Senado. Para ele, esse tributo dos senadores ao sistema de comunicação é o reconhecimento da importância e capacidade da instituição. Ele é também presidente da Fundação João Paulo II, entidade mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação.
O presidente do Senado, José Sarney, encerrou a sessão agradecendo a presença de Wellington Silva Jardim; da cofundadora da comunidade e vice-presidente da Associação Privada Internacional de Fiéis, Luzia Santiago; dos deputados federais Gabriel Chalita e Eros Biondini; do vigário-geral da Arquidiocese de Brasília, padre George Tajra; do embaixador do Equador, Horacio Sevilla-Borja; e do padre da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Geraldo Martins Dias, que representou seu presidente dom Raymundo Damasceno.
Sarney salientou o simbolismo dos 33 anos da Canção Nova, "justamente o número de anos que Deus determinou que seu filho passasse entre os homens". O senador citou a simplicidade dos ensinamentos de Cristo. “Amai-vos uns aos outros e perdoai os vossos inimigos. Numa casa de políticos, esse último mandamento de Deus, de Jesus, é certamente difícil de cumprir, mas eu, como cristão, procuro cumpri-lo” disse o presidente do Senado.

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