Hoje fui a tribuna do Senado para cumprimentar os 120 mil profissionais da Química que atuam no Brasil, pela passagem do Ano Internacional da Química, evento criado pela UNESCO e que se estenderá até dezembro próximo.
Destaquei que poucos ramos do conhecimento podem orgulhar-se de ter no elenco de suas maiores figuras um ser humano tão completo, tão íntegro, tão admirável como Madame Curie que, em 1911 recebeu o prêmio Nobel de Química, por seus estudos dos elementos rádio e polônio, um feito que em 2011 está completando o seu centenário.
Eu mesmo sou formado em Química pela Universidade Federal de Sergipe. E sei que hoje a Química é uma ciência que marca presença nos mais variados campos da atividade humana e é fundamental nas indústrias de alimentos, bebidas, de combustíveis, cerâmica, vidro, entre centenas de outras.
A Química também se revela de grande utilidade em setores tão diversificados como a preservação do meio ambiente e a investigação criminal. Se os programas de gestão ambiental, de um lado, não podem prescindir de criteriosas análises de qualidade da água, do ar e do solo, a química forense, por outro lado, desenvolve todo um arsenal de técnicas que permitem elucidar crimes, detectar adulteração de produtos e investigar doping esportivo.
A indústria química brasileira emprega hoje 700 mil trabalhadores e fatura R$ 230 bilhões, por ano, colocando-se entre as oito maiores do planeta. Ao enviar seu abraço aos colegas de profissão, destaquei ser de grande importância o programa lançado pela presidente Dilma Rousseff, que criou 100 mil postos de estudos no exterior para jovens brasileiros.
Que esses jovens tragam para o Brasil novos conhecimentos que permitam tornar o país mais competitivo e obter ainda mais divisas com a venda de nossos produtos.
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