Senador Valadares participa de reunião da ONU

 
 
Estive presente, como observador parlamentar do Senado à reunião da ONU, hoje realizada, que aprovou por 188 votos favoráveis o fim do bloqueio decretado unilateralmente pelos Estados Unidos contra Cuba.
 
A continuidade desse boicote econômico representa um atentado à auto determinação dos povos e aos direitos humanos.
 
A ONU ao tomar decisão tão incontestável (apenas 3 votos contra) reafirmou o princípio de que nenhum país por mais poderoso que seja pode conduzir de forma imperial ao isolamento de uma Nação livre e conduzi-la a uma condição de penúria e humilhação.
 
O Brasil não só votou favorável às regras das Nações Unidas como se pronunciou da tribuna da ONU apoiando a Cuba contra o bloqueio econômico dos EUA, através da palavra da embaixadora Maria Luiza Viotti.
 
Como membro da Comissão de Relações Exteriores e Observador do Senado senti-me honrado ao presenciar a coerência do Brasil e o posicionamento da ONU ante prática tão ultrapassada e inconcebível dos americanos.
 
Obama tem agora uma oportunidade de restaurar a grandeza dos Estados Unidos e contribuir de forma efetiva, sem intervenções espúrias, para que Cuba possa realizar uma transição política votada pelo seu povo, pela exaltação do regime democrático.
 
 
Na ONU, Conselho dos Direitos Humanos e Timor Leste
 
 
 
 
 
 
 
Na companhia da embaixadora Maria Luiza Viotti, que chefia a Missão Permanente do Brasil junto à ONU, participei hoje pela manhã, como observador do Senado, da plenária que reconduziu o Brasil, pelo voto direto e secreto de todos os países membros (192) ao Conselho dos Direitos Humanos. O nosso país recebeu a segunda maior votação: 184 votos.

Nesta tarde, em reunião do Conselho de Segurança, os diversos representantes dos países manifestaram-se, em termos elogiosos, pela continuidade do processo de paz, consolidação democrática e avanços sociais pelo Timor Leste, cujo povo antes da Missão da ONU sofrera ações violentas desencadeadas durante o processo de ocupação e transição política.
 
Essa é a última reunião de muitas que já foram realizadas, antes da retirada da Missão de Paz da ONU, que fez um trabalho magnífico pela união e instituição do regime democrático no Timor Leste. Tudo feitio, em total observância aos direitos humanos e ao princípio da auto determinação do povos.
 
 
 

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