Senador Valadares defende memória de Déda e pede auditoria da aplicação dos recursos do Proinveste em Sergipe
O
senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) foi hoje à tribuna comentar a
denúncia do governador de Sergipe, Jackson Barreto, acerca do desaparecimento
dos recursos oriundos do Proinveste em Sergipe. As declarações, feitas em duas
entrevistas concedidas pelo governador no dia 28 de março, responsabilizavam o
ex-governador Marcelo Déda afirmando que os recursos
do Proinveste foram usados de forma indevida durante a sua gestão em 2013.
“Apesar
do pedido de desculpas feito pelo governador à família de Déda e a sociedade
sergipana, a denúncia causou estragos e foi um verdadeiro tiro no pé”, disse. Para
Valadares, foi um desrespeito a memória de Déda, um dos políticos mais sérios
da história sergipana. “Déda estava em tratamento de saúde, portanto quem
assumiu a gestão do estado foi o vice-governador”, afirmou.
Diante
do cenário, o senador Valadares assegurou que vai ratificar o pedido feito em
2016, por meio do requerimento 876/2016 do Senado Federal, aos órgãos controladores
e fiscalizadores (Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas
da União, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas do Estado de Sergipe) para obter informações detalhadas sobre a execução e
o acompanhamento das obras do programa no estado. “Fica evidente, diante da
denúncia, que algo de errado está acontecendo na aplicação dos recursos do
Proinveste em Sergipe. Por isso, vamos atrás dos órgãos responsáveis para que
revelem a destinação específica desses recursos”, ressaltou. O senador
expressou sua temeridade diante da situação e reiterou o pedido de respostas
claras para o povo de Sergipe.
Caos Financeiro
Na
oportunidade, o senador lembrou que Sergipe vive um verdadeiro caos financeiro.
“Graças a uma liminar concedida hoje, o estado poderá movimentar os recursos da
Conta única, com R$ 80 milhões, que estavam bloqueados ontem e poderá pagar a
folha salarial já atrasada. Essa situação caótica repercute tanto na economia
local quanto na vida das famílias sergipanas”, explicou.
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