O BRASIL SABE COMO ENFRENTAR A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL

   

  No contexto das economias emergentes, o Brasil tem transmitido lições as mais diversas de como se comportar para evitar a contaminação ou os efeitos perversos de uma crise financeira internacional. Nenhum país está imune às turbulências ocorridas aqui e alhures, notadamente quando elas são inicialmente desencadeadas em economias desenvolvidas.

  O endividamento dos países é um dos calcanhares de aquiles a ser enfrentado. Nos EUA, por exemplo, a dívida cresceu 130%, fazendo com que a a conceituada agência de classificação de risco Standard and Poor's baixasse o rating (nota de risco de crédito) do país, derrubando as bolsas no mundo todo.

  A relação dívida/PIB das economias avançadas cresce a cada dia, por isso que entraram em recessão, desempregando trabalhadores, e perdendo o crédito com imposição de um virtual calote de seus compromissos financeiros internacionais, como acontece com a Grécia, que integra a União Européia. Na Europa e nos EUA o desemprego atinge patamares preocupantes de 9%.

  O Brasil vem empreendendo esforços para manter a sua dívida em níveis adequados (39% do PIB), dispõe de reservas confortáveis (R$ 340 bilhões) e ainda alcançou um montante extraordinário de compulsórios (R$ 400 bilhões) para atuar a qualquer instante no mercado, para aumentar ou diminuir o meio circulante. Todo esse arsenal, sem dúvida, contribui para nos proteger de uma crise sistêmica, de uma forma tal que nunca tivemos em posição tão segura.

  O Brasil cuida de seu crescimento, adotando medidas que colocam a nossa economia em regime de estabilidade, cortando despesas de custeio, combatendo a inflação, fortalecendo o nosso mercado de consumo interno. Enfim, promovendo o equilíbrio fiscal e dando força aos fundamentos de uma economia sólida e pujante.

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